Confesso que não me agradaram as duas anteriores entradas. Parecem-me - a mais de inadequadas da parte de um organizador que devia ser rigorosamente imparcial em relação a todas os contos a concurso - uma colaboração, ainda que involuntária, numa campanha negra, com intuitos que não podem deixar de estar relacionados com a eleição literária do melhor conto do Kismet, e a deturpação da vontade do eleitorado através de uma cabala urdida contra um dos candidatos.
Se a intenção é insinuar que houve da minha parte um qualquer plágio de uma história do Puan Misket Çuk, autor de que nunca ouvi falar e que o próprio google desconhece, rejeito terminantemente a aleivosia e procederei criminalmente contra quem quer que, sob qualquer forma, o difunda. Tenho bons exemplos a meu favor.
Se se tratou de plágio, sim, mas assente na revelação do meu enredo ao dito senhor (ou senhora?), algures durante a inexplicavelmente longa gestação do projecto editorial, tratarei de exercer todos os meus direitos de autora, e de responsabilizar os eventuais prevaricadores, quem quer que tenham sido - para o que já mandatei a minha advogada, Dra. Sílvia Serpa.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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1 comentário:
Cara Antónia:
Lamento que tenha interpretado as notícias de desenvolvimentos factuais, que relatei no blog, como alusões pessoais.
O facto é que a repetição de enredos de que o Robert Tucker me deu conta - e que, num caso, até expus transcrevendo a exacta passagem do mail dele - parece ter ocorrido com a sua história, não com outra. Ou foi um acaso ou, como gostamos de dizer, foi o destino.
Sabe bem que todos os presentes no estágio de Estói (entre 22 de Junho e 15 de Julho de 2003) podem atestar que o seu conto foi escrito nessa altura, e a versão original consta, datada, dos arquivos da Fundação. Não é de supor que nessa altura o (ou "a", tem razão, não temos nenhum critério para discriminar sexos com nomes turcos) Puan Misket Çur já tivesse escrito o seu conto, e - se se confirmar que ele não foi publicado a solo antes de 2009 - muito menos poderia a Antónia ter-lhe tido acesso.
Resta a hipótese de plágio, deliberado ou involuntário, por parte do/da Puan Misket Çur. Se assim for, estou já autorizado a garantir-lhe todo o apoio legal da Fundação na defesa dos seus direitos.
Pela minha parte, receio bem que a explicação seja outra - aliás antecipada pelo seu colega Tiago -, mas não quero incorrer em outros processos de intenções. Não fiz, não faço, nem nunca farei quaisquer distinções entre os diversos co-AA. do KISMET.
O que a possa ter levado a pensar que era isso que estava em causa transcende o meu entendimento, mas, ainda assim, não me dispenso de lhe apresentar os meus melhores cmprimentos.
PMC
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