quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Entretanto, algures no Brasil...

Transcrevo, sem comentários, a ficha de um livro traduzido no Brasil:


Autor:
ÇUK, PUAN MISKET, et al.
Titulo: KISMET
Editora: SELENITA
Estante: CONTOS
Comentários: Coletânea, 2009, 255 pags, BROCHURA; LITERATURA TURCA. Kismet significa destino e refere-se à idéia islâmica de predestinação. O leitor fica com a sensação que o destino dos personagens criados por estes 29 AA. já estava traçado por forças superiores. O editor da coletânea escreve sobre um assassino com um desígnio muito especial – e uma vítima com um desígnio exactamente inverso (“Janela Oportuna”); noutra história, um casal consegue proteger sua filha de um namoro indesejável – com o que seria o melhor partido possível (“Boa tentativa”); outro conto é sobre um par de gémeos que, durante mais de uma década, tece um plano sinistro – e acaba por descobrir que tinha sido melhor não tentar interferir com o destino (“Deus está nos detalhes”); nos outros textos, há de tudo: uma hipótese para explicar a Guerra do Iraque; um professor muito azarado; um prisioneiro alemão na II Grande Guerra; um noivo apaixonado, mas não muito bom negociador; Neandertais; uma prova do poder dos horóscopos e dos filtros de amor; um chimpanzé pioneiro; e muitos outros casos insólitos que deixam o leitor surpreendido.
TRADUÇÃO: MARIA A. ANES. ISBN: 95912378726.
Preço: R$ 20,00

https://www.novorizonte.com.br/res_listas_livros.asp?id=43

1 comentário:

Almeida Garrett & Pedro Manuel Calvete disse...

Se alguém tivesse lido a nossa colecção de contos teria percebido que as sinopses dessa edição são exactamente as dos nossos.
A única diferença é que na versão turca traduzida parece haver mais seis histórias. Como não é possível que no curto espaço de tempo entre a publicação do Kismet em Portugal e o aparecimento destes clones árabes eles o pudessem ter traduzido e editado (e posto à disposição de uma tradutora no Brasil, se bem que esta devesse ter a tarefa facilitada se lhe passaram o nosso original), então a fuga deve ter ocorrido quando o livro ainda não estava editado.
A questão é: quem é que teve acesso ao todo?
Que eu saiba, nenhum dos participantes (eu não tive e os colegas com quem falei também não).
A entrega dos originais a alguém que lhe acrescentou mais meia-dúzia de histórias só pode ter partido de alguém da organização.
Além do Pedro, quem mais é que na Fundação teve acesso à totalidade? Isso é que é preciso apurar.
Ninguém faz nada?